
“Até ao final de 2009 deverão também ter início os trabalhos para transformar o Mercado do Chão do Loureiro num silo automóvel, obra a cargo da EMEL e de uma empresa privada. Além dos dois elevadores, a autarquia conta também criar um restaurante panorâmico no cimo do edifício.” (Boletim Informativo da EMEL)
Mais o exemplo de uma obra parada há 3 anos e que tanta falta faz aos moradores, comerciantes e turistas.
Então o projecto que foi suspenso, volta agora a arrancar, anunciado em parangonas, na véspera de eleições? Quem paga os erros e atrasos que, uma vez mais, são feitos?
Conheça a história desta obra.
Um dos locais de Lisboa onde existem mais problemas de estacionamento à superfície na baixa de Lisboa é a Baixa.
Ali ao lado, no Largo Adelino Amaro da Costa, existe um parque de estacionamento de 24 lugares que teve como receita diária por automóvel em 2007 a módica quantia de 1,41€ (contra 1,67€ no ano de 2006). Espantoso, não?
O local chama-se Mercado do Chão do Loureiro (desactivado pela CML no final da década de ’90) e, desde o ano de 2003 estava destinado a transformar-se em Parque de Estacionamento.
O projecto foi adjudicado em 2006 pelo Conselho de Administração da EMEL a quem a CML entregou a exploração do local. Já a EMEL tinha procedido à adjudicação da empreitada de concepção/ construção do Mercado à empresa Soares da Costa por cerca de 3 milhões de euros quando, e com a entrada em funções do actual executivo, o vereador com o pelouro do licenciamento urbano, o mesmo Manuel Salgado que agora tem grandes ideias para o local, recusou emitir a necessária licença de construção.