A marreta e os Marretas
Ontem, quinta-feira, foi mais um dia de contraste entre a campanha política feita para o boneco na fotografia de António Costa, e a forma séria de actuar de Pedro Santana Lopes no contacto directo com os Lisboetas.
Ontem, Costa reuniu os repórteres de imagem para uma «marretada simbólica» numa parede. E ontem também Santana Lopes apresentou, propositadamente sem qualquer comunicação social, o ante-projecto para a reconversão do carenciado Bairro da Liberdade aos seus moradores num debate aberto. Duas atitudes diferentes, entre a política-propaganda e a política real, frontal e consequente de Santana Lopes.
Diz quem viu que António Costa necessitou de dar várias pancadas na parede com a sua marreta, até obter algo que se aproximasse a um buraco. Uma incompreensível falta de treino, tendo em conta o tempo recorde em que alargou o buraco financeiro da autarquia.
De capacete na cabeça, para se assemelhar a um operário das obras num ofuscante erro de casting, Costa prossegue assim a sua campanha ao estilo dos desenhos animados cómicos. Ocorre aliás, também “simbolicamente” e a propósito deste novo episódio, lembrar os velhos da série dos Marretas quando um dizia: “Isto vai acabar mal”. E o outro respondia: “Quero lá saber, desde que acabe”.
Tags com Sentido:
António Costa,
Bairro da Liberdade,
Finanças,
Santana Lopes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário