Cinco Sentidos - V (Humanidade e Inclusão Social)

Quando se projecta uma Lisboa moderna, nada faz mais sentido do que humanizar as políticas e combater, eficazmente, a exclusão social. Também neste aspecto, Lisboa tem que ser exemplar, assumindo-se como uma cidade para todos.

Todos, sem excepção, são munícipes de Lisboa, e nesta hora difícil que vive a economia nacional, o grande esforço orçamental tem de ser para com os que vivem momentos difíceis, ajudando a trabalhar, a salvar empregos, a ter casa, a apoiar as famílias que menos têm e mais precisam.

Melhorar a vida dos cidadãos portadores de deficiência, cuidar com especial carinho dos idosos, contribuir para a formação cívica e social das crianças, para a diminuição da toxicodependência, trabalhar com vista à integração dos sem-abrigo, acompanhar de forma activa e próxima a realidade dos moradores dos bairros sociais e promover a integração das minorias étnicas, são algumas das nossas prioridades.

A Lisboa do futuro terá de acompanhar, compreender, cooperar e receber de braços abertos todos os que cá vivem. A Lisboa do futuro será uma cidade de todos e para todos.

Só assim Lisboa faz sentido.

20 comentários:

Anónimo disse...

A preocupação com a inclusão social é um aspecto basilar desta campanha. E esteve também presente no seu anterior mandato. Relembro os problemas de instabilidade que se vivem actualmente na freguesia dos Anjos em comparação com o que sucedia em 2004, quandos se instalaram carrinhas no local para apoio e encaminhamento a toxicodependentes e prostitutas, bem como com um acréscimo de policiamento e o fecho de algumas artérias ao trânsito a partir de certas horas.

MEU PRESIDENTE, o SENHOR tem de voltar. SÒ ASSIM TEREMOS NOVAMENTE UMA LISBOA FELIZ.

FUNCIONÁRIO COM MEDO DE SE IDENTIFICAR

Anónimo disse...

É só isto que têm para dizer sobre a humanidade e inclusão social? Este é o maior ponto de distinção Costa-PSL e metem aqui retórica sem cabimento nem justificação, parece que em vez de apostarem nos trunfos os deitam fora ou entregam ao adversário e depois ainda se querem queixar das sondagens e que ninguém vos ouve!

Anónimo disse...

Caro Dr. Santana Lopes,

Vou aqui dar-lhe uma sugestão para a CML, mas até tenho medo que a oposição veja, por isso, se achar melhor não publicar este meu post, tudo bem.
Para um funcionamento eficaz da CML (a nível de papéis e controle dos mesmos),nada melhor do q criar uma Divisão de entrada e saída de Expediente e respectivo Arquivo, com microfilmagem dos mesmos e numeração.Nem sei se já não existe,mas se existe não se dá por ela. Centralizar a entrada de papéis num só sitio (q não a presidência, óbviamente!), tendo no entanto q criar postos idênticos, mas mais pequenos, nas grandes direcções municipais, mas tudo ligado a uma chamada "central". É só uma idéia, de quem já tem alguns anos de experiência em autarquias, nomeadamente na CML e sabe que a perda de papel é mais que muita. Escusado será dizer que para fazer este tipo de implementação tem que ser feito um estudo profundo!!! O objectivo é ter sempre uma cópia daquilo que entrou, caso se perca. Bem sei que o custo de um programa para satisfazer um projecto destes é muito elevado, mas se alguém se der ao trabalho de fazer as contas, a quanto se gasta anualmente só em clips e agrafes (já para n falar no papel!) nessa autarquia, conclui certamente que esse dinheiro dá para comprar muitos e muitos programas BONS, pois se começarmos a trabalhar sem papel, visualizar tudo no nosso PC, vai-se poupar rios, rios e rios de dinheiro. Façam as contas, e vão ver como também faz sentido!
EU

Anónimo disse...

Eu gostava muito que se debatesse o assunto "salas de chuto". Não sei qual é a opinião do dr. Santana Lopes, mas sei que houve quem, na CML, promovesse a ideia de implementar salas de chuto em alguns locais. Acho que existem outras maneiras de contribuir para a resolução do problema da toxicodependência e que não se resolve o problema dos drogados, drogando-os.

Anónimo disse...

Acabo de passar por uma rua, de quem vem da Alta de Lisboa para a 2ªCircular, vejo todos os dias um deficiente motor a andar, na sua cadeira de rodas, pela estrada, o que é perigoso tanto para ele como para os automobilistas. Porque não fazerem pisos para deficientes motores em vez de ciclovias? Porque não fazerem pistas nos parques novos?

Anónimo disse...

NINGUÉM(!), MESMO NINGUÉM(!) fez tanto na CML a nível da sensibilidade e acção sociais como o dr. Santana Lopes, apesar do dr.João Soares ter tido também um bom trabalho ao acabar com as barracas, mas era a altura dele e aconteceu em todo o país!
Sobre os sem-abrigo, eu sei que é um "problema" que veio para ficar mas há alguns deles que vão para a rua porque não têm maneira para continuar a pagar a casa e não voltam para casa dos pais porque este ou já faleceram ou porque não têm boas relações com os mesmos. A CML quanto a isso nada pode fazer, mas com tanta casa aí pela cidade será que não há mesmo nada que se possa arranjar para que o sr.Adolfo deixe de dormir num caixote à porta do meu prédio?

Cumprimentos cordiais, Pedro Reis

Anónimo disse...

Vivendo em Lisboa desde que nasci, vou acompanhando algumas notícias e este ano reparei numa coisa que até comentei num jantar: a iniciativa da CML este ano para os sem-abrigo tinha muitos repórteres, muitos voluntários, muitas câmaras, muita polícia e muitos funcionários da CML mas sem-abrigo eram 3. Isto tudo no enorme espalhafato de uma tenda enorme, cheia de sopa e de sandes. E lembrei-me de si: em 2003 se bem lembro, num período de muito frio. Lá estava a CML do seu tempo a funcionar: comida, bebida, sopa, espaço e aquecimento para os sem-abrigo. Foram lá jogadores dos três maiores clubes de Lisboa e as imagens da tv mostravam aquilo cheíssimo de gente.
Você prometeu, cumpriu.
Costa ficou-se pelo fogo de vista.

Saudaçoes alfacinhas do Alexandre Esteves

Anónimo disse...

este é um assunto crítico porque é problemático, porque é humano! mas é também o porquê do meu voto em si: você é humano e quando teve a oportunidade, deu muita vida ao meu bairro!
vamos em frente!

Anónimo disse...

A exclusão social em todas as suas vertentes é intolerável só assim Lisboa faz sentido.

Ao longo do século passado temos assistido à destruição das cidades e às várias tentativas de reconstrução de uma “paisagem pseudo-rural”, onde na realidade todas as relações naturais do campo/rural, as relações sociais directas ou indirectas são inexistentes, resumindo-se a umas tentativas demagógicas envergando uma camisola ecológica pretendem recriar de uma forma fictícia a “paisagem rural”, provocando o colapso da própria cidade tal como a conhecemos e portanto atentando contra a identidade das suas gentes, ridicularizando inclusivé a própria paisagem rural. Na realidade as várias experiências, correntes e teorias ao longo desse século, transformaram irremediavelmente, em algumas situações a paisagem urbana na cidade de Lisboa.

Um despotismo em nome do progresso, centralizador, estatizante, burocrático falseado e subsidiado por “um espéctaculo sofisticado e organizado, suportado por enganos e ignorância” como nos diz Guy Debord, em La Société du Spectacle. Estes novos aglomerados ou cidades pseudo rurais falsamente tecnologicos inscrevem-se claramente em ruptura com o Homem, com a Historia, com o seu legado. Na verdade, o momento histórico da revolução industrial e o surgimento das ideologias sociais têm grande influência no desenvolvimento do urbanismo modernista. “A necessidade de manter a ordem na rua, culmina na supressão da própria rua” e com os “meios de comunicação das massas sobre as grandes distâncias, o isolamento da população, tornou-se um meio de contrôle bem mais eficaz”, segundo Lewis Mumford.

Efectivamente e ao longo do século passado algumas correntes arquitectónicas vêm desenvolvendo uma nova arquitectura para “os pobres”, caracterizada por uma miséria formal, em extensões gigantescas, implantadas de forma aleatória, para uma nova experiência habitacional, uma prática profundamente rendida a um “capitalismo” e numa hipotética visão economicista da construção, com resultados de uma evidente alienação social, na destruição das relações sociais e de cidadania, (vide aglomerados urbanos de habitação social marginais às cidades).
Lisboa deu lições ao mundo de uma grande Equidade Social no seu projecto de reconstrução após o terramoto de 1755, pela primeira vez na história das cidades, todas as classes sociais estavam representadas e viviam no mesmo edifício, esta uma verdadeira novidade, no século XVIII.

A inclusão social obriga a novas práticas de recuperação e reabilitação urbana quer nas zonas históricas quer nas zonas urbanas mais recentes. Muitas vezes este tipo de intervenções e/ou operações bastante morosas são incompreendidas pela maioria dos cidadãos mais carenciados. Por este motivo, o envolvimento das populações no desenvolvimento do processo urbano torna-se fundamental e revela-se vantajoso, esta experiência teve resultados muito positivos durante o seu mandato, uma participação democrática e em interacção com a população resultou numa melhoria evidente na qualidade de vida destes cidadãos e numa gestão autárquica com sentido e muito gratificante. Vale a pena lembrar!

Anónimo disse...

Caro Dr. Pedro Santana Lopes:

Tenho apreciado o seu silêncio e tenho registado que não é preciso falar que o PS demonstra o seu nervosismo fazendo várias intervenções públicas sobre si.
Custa-lhes muito provocá-lo e a sua maturidade faz com que eles fiquem a falar sozinhos(eheheh).
Lisboa vai dar uma volta grande em 2008!
:)
Felicidades,

Miguel Vieira

Anónimo disse...

Sobre as Crianças (e o desporto) – Acho que se deveria repensar nos jogos de Lisboa e adaptá-los às crianças, criando jogos aos fins-de-semana entre as escolas públicas da cidade, estimulando o desporto e incutindo desde cedo o espírito desportivo, competitivo e de fair-play. Penso que o desporto deve ser valorizado e acho pouco compreensível que Lisboa não tenha um centro de atletismo, um grande pólo, que não seja o universitário. Acho que a CML, em colaboração com os clubes, poderia ajudar a criar uma pista de atletismo, que se poderia chamar Carlos Lopes ou Moniz Pereira, fazendo a este a melhor homenagem possível ainda em vida! Até se poderia fazer algo inédito que era informar as pessoas e cada um contribuía simbolicamente, a par de patrocínios, para a criação de uma grande pista de atletismo da cidade, que poderia receber também actividades desportivas de todas as escolas publicas.

Anónimo disse...

Caros companheiros: eu gostava de alertar para o problema da segurança que não será resolvido com novos efectivos mas com prosseguimento de uma relação de diálogo entre a CML e os moradores dos bairros sociais. Este afastamento da CML das pessoas só tem piorado as coisas.

Cumprimentos cordiais, Paulo Abreu

Anónimo disse...

Eu só gostava de dizer a propósito da inclusão social e da inserção das diversas etnias na sociedade que o futuro não passa por uma China Town em Lisboa nem por fazer guetos mas muito pelo contrário mas a Câmara poderia ser parceira e criar na cidade gabinetes de apoio a funcionar especificamente para cada comunidade minoritária como elo de ligação entre a Câmara e as minorias.

Espero que pense nisso. Obrigado.

Cumprimentos do José Monteiro

Anónimo disse...

Ciganos, pretos, brancos, amarelos, pessoas de todas as cores espécies e feitios merecem ser tratadas com a mesma dignidade porque se assim forem teremos (mais) segurança nas ruas e calma nos bairros e esta tolerância e acalmia é também fundamental, por exemplo, para que seja possível desenvolver-se uma rede de transportes públicos convidativa também às classes média e alta.

Anónimo disse...

A cultura bairrista e a promoção do bem-estar nos bairros sociais foi um aspecto muito positivo da sua última passagem pela C.M.L. e estes dois factores são fundamentais na construção de uma cidade segura, tranquila e feliz: a construção das piscinas e dos recintos desportivos nos bairros da Câmara e o diálogo com os seus habitantes fizeram com que estes (pela simpatia pelo presidente Pedro Santana Lopes) quisessem ajudar a cidade na procura de uma convivência pacífica.

Anónimo disse...

Caro Companheiro, espero que Lisboa volte a sua grande dinâmica com o seu mandato.
Como homem ligado ao desporto gostaria que voltassemos a efectuar os jogos da cidade, mesmo que seja noutros moldes, mas criando e dinamizando escolas de formação desportiva.
Os meus cumprimentos

Anónimo disse...

Num pais em que cada vez mais os contrastes sociais se acentuam é importante votarmos em alguem que realmente tem como objectivo o nosso bem estar e não andaros a apoiar candidatos que servem um pouco para tudo no PS. Lisboa não um trampolim!

florbela silva disse...

Dr. Santana Lopes,
Em termos que falamos em igualdade de oportunidade, xenofobia e LIBERDADE, nunca se percebeu tanto as contradições em pleno Séc.XXI.
Estas questões como é evidente não são do ámbito de políticas regionais, nem se resolvem no plano da política autárquica local mas sim em termos de política nacional.
No entanto, compete ás autarquias dar voz das necessidades locais e fazer cumprir os programas a que os governos se elegem.
Convenhamos que os Munícipes/ Eleitores não estudam os programas eleitorais aquando da postura da sua intenção nas eleições, acreditam que votam certo quando na prática vêem como as coisas se passam.
Não basta andar pelas ruas de Lisboa em campanha tem-se que se ouvir as associações, freguesias e acima de tudo perceber as vivências quotidianas.Ser Líder numa autarquia tenha ela a dimensão que tiver é ser voz e a face dos problemas, tem que se sentir as alegrias e as tristezas do quotidiano das pessoas.
Infelizmente este País nunca esteve preparado para conviver com pessoas com defeciência de mobilidade nem com invisuais.
Cabe no entanto a cada cidadão respeitar as diferenças e os direitos daqueles que têm menos recursos materiais ou físicos ... tentar supri-los será ajudar sob todos os meios.
A limpeza urbana é importante, representa uma grande absorção de mão-de-obra, no entanto, o investimento em receptáculos de lixo amoviveis pode ajudar a que o cidadão não tenha que deitar lixo para o chão.
A educação cívica tanto do cidadão como do Político começa nos primeiros anos de vida, por isso estas questões são de àmbito global.
Finalizo, impressionada com a quantidade de pessoas que temem pela Liberdade de expressão, parece que fomos herdar o pior da política salarazarista e não aprendemos nada com aqueles cerca de 40 anos de opressão da palavra.
Estamos em termos de grande ponderação, até porque já provámos a diferença de liderança.
Tenho dito
Flor

Anónimo disse...

A maior câmara do país não pode , nem deve ficar indiferente às grandes carências em matéria de acessibilidade aos cuidados de saúde básicos à população idosa e às crianças que aqui residem...uma vez que o actual governo não demonstra qualquer interesse em assegurar em pleno século XXI, médicos de família para toda a população (veja por exemplo o funcionamento de certos centros de saúde, como a extensão da Avenida duque de Loulé).

Esperamos por uma mudança...

Germana Vaz Pinto disse...

Caro Dr. Pedro Santana Lopes:

Em primeiro lugar quero felicita-lo pelo debate de ontem com o Dr. António Costa. Não partilho da opinião daqueles que vieram dizer que o Senhor está muito agarrado ao passado, penso que foi o timing certo para debater a dívida da CMLisboa,de outro modo iriam sempre dizer que estava a fugir ao assunto e assim foi possível esclarecer a questão da dívidas.

Mas hoje dirijo-me à sua candidatura na qualidade não só de apoiante mas também de funcionária da Câmara de Lisboa e de mãe.

A minha indignação com o actual executivo é grande. Num país de população cada vez mais envelhecida como o nosso surge uma lei que mudou as regras do jogo, refiro-me ao facto de as mães trabalhadoras quando ficam de licença por apoio aos filhos menores de dez anos são penalizadas em 35% do ordenado independentemente do valor deste. Já no caso das mães/trabalhadoras que não descontam para a Caixa Geral de Aposentações e foram integradas agora, como a segurânça social não repõe o valor da baixa se estafor inferior a três dias perdem a totalidade do montante referente a esses dias a menos que fiquem de baixa mais tempo mesmo sem necessidade. Estas trapalhadas estão a acontecer sem que os Recursos Humanos da CMLisboa se preocupem em esclarecer quando as regras mudaram. Não houve qualquer preocupação com as consequencias quanto ao modo como integraram as pessoas no âmbito do tribunal arbitral. Foi uma boa ideia mas ficou a meio porque as pessoa actualmente responsável pelo pelouro não faz a mínima ideia do que são Recursos Humanos. As instituições fazem-se com pessoas e para pessoas, muitos deste trabalhadores são munícipes votantes em Lisboa ou têm familia a residir em Lisboa e a votar em Lisboa. Em todas as classes sociais e profissionais há pessoas descontestes com o governo e com a actual gestão camarária.

Dr. Pedro Santana Lopes , sei que o senhor vai devolver a dignidade a estes trabalhadores da Autarquia Lisboeta. Eu sei, mas há outros que também têm de saber. Dedique o Senhor um espaço da sua candidatura para eles.

Obrigada

Germana Vaz Pinto