Um “lapso” revelador

Desta vez, a candidatura socialista espalhou-se ao comprido e foi obrigada a desmentir o publicitado apoio de António Lobo Antunes a Costa. «Foi um lapso», afirmou laconicamente a candidatura socialista. «Lapso» esse que levou um dia inteiro a ser corrigido.

Utilizar o nome de um escritor consagrado como António Lobo Antunes para capitalização política é tudo menos bonito. «Só há grupos onde existem fraquezas individuais» declarou um dia Lobo Antunes. Neste caso, a avaliar pelo tamanho do «grupo», nem nos atrevemos a especular sobre a profundidade das ditas fraquezas.

Hoje, pelas 18h30 - Requalificação dos Bairros Municipais

Convite

Arrumar a casa ou esconder o pó por baixo do tapete?

Tem a palavra o Candidato a Vereador das Finanças da Coligação Lisboa Com Sentido!

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In Jornal de Negócios, 29 de Setembro de 2009

Hoje, pelas 19h00

Grande Exposição sobre a Lisboa de 2009-2013

Resultados eleitorais de Lisboa

Leia aqui o Jornal Expresso Online.

Os votos obtidos pelas forças politicas que integram a Coligação Lisboa Com Sentido somaram mais 20.000 votos do que os resultados obtidos pelo Partido Socialista.

Coligação Lisboa Com Sentido

Por já ter conhecimento destes dados se justifica que José Sócrates tenha levado, pela mão, António Costa, e somente António Costa, para cima do palco improvisado frente ao Hotel Altis.

Assim também se justifica a expressão de António Costa.

Temos agora duas semanas de campanha pela frente, rumo a uma Lisboa Com Sentido.

3ª Feira, dia 29 de Setembro

Grande Exposição sobre a Lisboa de 2009-2013

A marreta e os Marretas

Planta Bairro da Liberdade
Ontem, quinta-feira, foi mais um dia de contraste entre a campanha política feita para o boneco na fotografia de António Costa, e a forma séria de actuar de Pedro Santana Lopes no contacto directo com os Lisboetas.

Ontem, Costa reuniu os repórteres de imagem para uma «marretada simbólica» numa parede. E ontem também Santana Lopes apresentou, propositadamente sem qualquer comunicação social, o ante-projecto para a reconversão do carenciado Bairro da Liberdade aos seus moradores num debate aberto. Duas atitudes diferentes, entre a política-propaganda e a política real, frontal e consequente de Santana Lopes.

Diz quem viu que António Costa necessitou de dar várias pancadas na parede com a sua marreta, até obter algo que se aproximasse a um buraco. Uma incompreensível falta de treino, tendo em conta o tempo recorde em que alargou o buraco financeiro da autarquia.

De capacete na cabeça, para se assemelhar a um operário das obras num ofuscante erro de casting, Costa prossegue assim a sua campanha ao estilo dos desenhos animados cómicos. Ocorre aliás, também “simbolicamente” e a propósito deste novo episódio, lembrar os velhos da série dos Marretas quando um dizia: “Isto vai acabar mal”. E o outro respondia: “Quero lá saber, desde que acabe”.

O que serve para uns não serve para outros

É aborrecido falar de contas. Mas, por vezes, é mesmo necessário fazê-lo para que possa existir uma justa igualdade de circunstâncias na análise, e sejam equivalentes os critérios utilizados em idênticas circunstâncias.

Não vamos aqui entrar em detalhes fastidiosos. Mas não podemos deixar de reparar nas justificações do actual Governo para a derrapagem do défice do Estado, o qual ascendeu a 8,71 M€ nos primeiros oito meses de 2009. Valor esse que representa um agravamento de mais de 2,5 vezes face ao ano passado.

Os responsáveis do Governo socialista justificam a queda verificada com a perda de receita e o aumento da despesa. E porque aumentou então a despesa do Estado? De acordo com o ministro Teixeira dos Santos, por causa do investimento público.

Olhemos agora para a experiência do mandato anterior de Pedro Santana Lopes, durante o qual efectivamente aumentou o investimento público da CML porque dedicado à realização de obra estruturante para a cidade; Um investimento feito sem poder ter como contrapartida as receitas do IMI de que beneficia hoje António Costa. E sem que, igualmente, fosse possível fazer como o ainda presidente e solicitar empréstimos bancários, dado que vigorou durante o mandato de Santana Lopes a lei do endividamento zero para as autarquias.

Desta forma, comparados os resultados e as obras feitas, vemos que as contas da autarquia não são assim tão diferentes das contas nacionais. Existe um défice sempre que estagnam as receitas e aumentam as despesas fruto de obras indispensáveis.
O que é diferente, isso sim, é o tom do discurso socialista. Por um lado, na demagógica campanha para Lisboa, atacando quem fez obra numa conjuntura financeira particularmente difícil. Por outro, a nível nacional, desculpando o agravamento do défice à conta de uma qualquer obra feita. No respeita à igualdade de critérios, ficamos muito mal servidos.

É já no dia 29

Venha a Belém conhecer a Lisboa Com Sentido - 2009-2013

Descubra as diferenças

O Dia Europeu Sem Carros começaria hoje na capital com um fait-divers fabricado à medida ligeirinha do circo mediático. Felizmente, terminou com um momento de política a sério vivido no auditório Keil do Amaral em Monsanto, lugar escolhido pela Coligação "Lisboa Com Sentido" para a apresentação do Programa de Sustentabilidade e Competitividade para a cidade.

À tarde foram apresentadas soluções concretas nas áreas do ambiente e da energia por Pedro Santana Lopes e Lívia Tirone, arquitecta pioneira na área da construção sustentável. De manhã houve lugar ao desvario.

O ainda presidente da CML decidiu colocar em despique o Metro de Lisboa, um Porsche e um táxi, numa competição que terminaria com a vitória de uma bicicleta. O objectivo de António Costa foi demonstrar que um automóvel, mesmo de alta cilindrada, não consegue circular em Lisboa na hora de ponta.

Naturalmente, não é preciso ter o Q.I. de um Einstein para fazer a pergunta evidente: "Mas Costa não tem responsabilidades no trânsito caótico diariamente sofrido pelos Lisboetas?" Pois tem. E de que maneira. Só que é mais fácil sacudir a água do capote e dar a volta ao prego, como diz o povo. Ou seja, distrair as atenções e tentar colar-se a um meio de transporte - o Metro - para cuja eficácia nada contribuiu.

Não satisfeito ainda, António Costa ensaiou a ironia com os desnivelamentos propostos por Pedro Santana Lopes para a cidade, fingindo não perceber o seu alcance na melhoria do tráfego para os transportes públicos e as famílias, obrigadas a deslocar-se de automóvel entre a casa, a escola dos filhos e o trabalho. Brincou, em suma, com soluções evidentes para os Lisboetas na resolução do problema da mobilidade que ele, Costa, tanto agravou.

Hoje, ficaram bem patentes as diferenças no conteúdo de ambas as candidaturas. De um lado, a Coligação "Lisboa Com Sentido" apresentando respostas e caminhos para uma cidade com qualidade de vida. Do outro, uma triste manobra de manipulação eleitoralista. A escolha, no dia 11 de Outubro, será tudo menos difícil.

«Barracada»

Foram certamente a falta de discernimento e o desespero que deram origem ao caricato episódio da «inexistente» RE-Inauguração da Piscina do Bairro da Boavista.
Convite Oficial

Ora como todos sabem esta, entre outras, piscinas foi feita durante o anterior mandato de Pedro Santana Lopes. Uma piscina cuja efectiva entrada em funcionamento foi adiada sem que os moradores entendessem porquê, num atraso que sempre criticaram.

Mas os moradores do Bairro da Boavista não se esquecem do que Pedro Santana Lopes fez por eles. Não entendem por que razão a piscina nunca funcionou desde então. Mas entendem muito bem, quando alguém tenta utilizá-los e às suas famílias apenas para levar a cabo acções de campanha.

E foi assim que António Costa, sem mais explicações, mas após saber que a população se encontrava à espera da sua comitiva para esclarecer que esta obra não "foi obra de António Costa mas sim do Santana Lopes", resolveu não aparecer à "festa" para a qual tinha enviado convite.

Programa da Sustentabilidade e Competitividade

Vale (mesmo) a pena ver

«Alfacinhas» nem vê-los

É deveras impressionante a quantidade de iniciativas acumuladas e promovidas pelos socialistas na recta final das eleições, como se só agora se tivessem lembrado dos inúmeros problemas dos Lisboetas por resolver.

A última dessas ideias foi a circulação dos autocarros “Alfacinhas”, destinados a transportar as crianças do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna de casa para as aulas. Ao que parece, só agora começam efectivamente a funcionar como deveriam.

No primeiro dia de aulas, à Escola Mestre Querubim Lapa não chegaram os propagandeados autocarros e as crianças ficaram apeadas na esquina do Bairro da Serafina. Valeu-lhes, para não variar, a disponibilidade da Junta de Freguesia que, para colmatar o fracasso da iniciativa do actual executivo, disponibilizou o seu próprio autocarro e transportou para a escola as muitas crianças que aguardavam pelos “Alfacinhas” que não vieram.

Como bem salienta Jorge Santos, candidato pela Coligação “Lisboa Com Sentido” à presidência da Junta de Freguesia de Campolide: «É interessante como uma pequena Junta de Freguesia com poucos meios técnicos conseguiu planear os transportes escolares nos últimos 4 anos sem problemas e a CML, sem nunca ter dialogado com a freguesia e com todos os seus técnicos, falha logo no primeiro dia».

Igualmente interessante é percebermos que, depois de nada ter sido feito pelos socialistas ao longo de todo um mandato, se tenta agora disfarçar a inacção com medidas implementadas à pressa e propagandeadas para a caça ao voto. Como é óbvio, os Lisboetas não se deixam enganar. E muito menos quando, desde o primeiro dia, assistem à falta de coordenação e ao quebrar da promessa feita.

Casa cheia

Quinta-feira, dia 17 de Setembro, a sala Fernando Pessoa do CCB tornou-se pequena e incapaz de albergar todas as personalidades que fizeram questão de marcar presença na apresentação, por Pedro Santana Lopes e Gonçalo Reis, do Programa de Finanças e Novo Modelo de Gestão para a Câmara Municipal de Lisboa.

Inúmeras individualidades ligadas ao sector económico e empresarial ouviram atentamente, muitos deles em pé ou mesmo na antecâmara, as propostas estudadas e apresentadas com o objectivo de dar sentido às contas da autarquia, actualmente num estado calamitoso provocado pelo desinvestimento, endividamento e incapacidade de gestão por parte do executivo socialista.

Entre a assistência, e por ordem alfabética, incluíam-se nomes como Alexandre Patrício Gouveia, Almerindo Marques, Álvaro Barreto, António Mexia, Jorge Neto, Manuel Lancastre, Miguel Frasquilho, Miguel Morais Leitão, Pedro Passos Coelho, Pedro Pinto e Rosário Àguas.

Esta foi a apresentação pública do trabalho desenvolvido pela equipa que estudou as contas da autarquia Lisboeta, coordenada por Gonçalo Reis, candidato a vereador com o pelouro das Finanças pela coligação "Lisboa Com Sentido", o qual impactou a assistência com um diagnóstico objectivo e impiedoso, pelos factos apresentados, da actual gestão camarária.

Mas o momento alto da exposição de Gonçalo Reis foi a explanação das soluções concretas assentes na sua experiência adquirida no sector privado, bem como na aplicação de boas práticas para a CML.

Isto não vai lá com cantigas

No próximo dia 29 e como noticia o SOL, a candidatura socialista de António Costa «aposta num concerto no Coliseu de Recreios». Como se não bastassem as noitadas de música do festival de canções, que custou 1,9M€ das contrapartidas iniciais do Casino, autêntica ilegalidade eleitoralista no Parque Mayer.

Para quem diz que é "formiguinha", como António Costa, não está mal tanto cantar a toda a hora.

Em contraste, há enquanto isso outros que trabalham para melhorar Lisboa.

No mesmo dia 29, Pedro Santana Lopes apresentará na Praça do Império (em frente aos Jerónimos) as maquetes e projectos das obras de referência que fará ao longo do mandato na capital. São duas formas bem distintas de estar na política e, certamente, os Lisboetas saberão recompensar uma delas: A de quem, como Santana Lopes, se dedica de forma intensa ao melhoramento e desenvolvimento da cidade.

Sem cantigas.

Ver para crer

António Costa esforça-se agora por inaugurar algumas escolas para a fotografia, a tempo das eleições. É natural que o faça. Ele sabe bem que está presente, na mente dos Lisboetas, o único e confrangedor exemplo de obra feita de que se conseguiu lembrar, mencionado durante o frente-a-frente com Santana Lopes na SIC. «Inaugurámos 3 escolas» disse ele então, ufano de tanto esforço de desenvolvimento. Três escolas em dois anos e meio. Ena!

Agora, inaugurou mais uma. E toca de levar atrás a estrutura do partido; bandeirinhas e folhetos do candidato local com a rosa socialista. É a lógica do 2 em 1, champô e amaciador: Costa faz campanha para Lisboa mas também, dizem os analistas, para uma eventual substituição de José Sócrates no PS em caso de derrota nas eleições legislativas. Mas é também, o que torna tudo muito mais grave, a baralhação entre as funções que ainda desempenha e o salve-se quem puder eleitoralista.

É caricato que António Costa fale de ética e permita que se transformem em acções de pura campanha actos relacionados com o exercício do seu cargo ainda em funções. É triste que misture a inaguração de um equipamento necessário com festivais eleitoralistas. E é lamentável que tudo isto seja feito de forma encapotada perante os Lisboetas.

E isto tudo já não falar do que pensarão as restantes figuras agregadas no afamado «acordo coligatório» Roseta - Sá Fernandes – Manuel Salgado. Os não socialistas, assim abafados e envolvidos pela parafernália de brindes do PS e salve-se-quem-puder partidário.

Enquanto Costa vive e depende do aparelho e da promiscuidade entre o cargo para que foi eleitos e o puro eleitoralismo, Pedro Santana Lopes prossegue a sua missão para a cidade. Fá-lo assente na equipa que reuniu, tendo em conta as suas competências e provas dadas na actividade profissional, na independência e nas soluções com que cada um contribui para resolver os reais problemas da cidade.

São duas formas de comportamento, ético e político totalmente distintos que os eleitores avaliarão.
Com uma certeza porém: A autonomia reconhecida por Pedro Santana Lopes face a qualquer que seja o Governo e o partido a sair, como Governo, após as eleições legislativas, será recompensada. Bem como o seu comportamento e dignidade.
A escolha, essa, pertencerá aos Lisboetas. Com a certeza de que optarão por quem coloca Lisboa à frente de outros interesses e ambições, bem como dos mais elementares valores de comportamento e ética.

Imagens enviadas por uma Lisboeta atenta, presente na inauguração de uma escola no Bairro do Armador, a 16 de Setembro.





Lisboa merece mais

Ontem falou-se aqui da Fonte Luminosa, hoje é a vez do Intendente. O sentimento é o mesmo e partilhado por muitos, onde quer que Pedro Santana Lopes vá. É expresso com mágoa, em discurso directo ou nos milhares de mensagens recebidas pela Coligação “Lisboa Com Sentido”: Lisboa parou no seu desenvolvimento. Ou, pior ainda, regrediu. É uma Lisboa magoada, ressentida, aquela que nos fala.

Bastaria ouvir os comerciantes, em almoço debate com o candidato esta terça-feira na UACS. Após mencionar o bom trabalho efectuado por Pedro Santana Lopes no anterior mandato na zona do Intendente, logo vários dos interlocutores se queixaram: “Entretanto, agora está tudo outra vez na mesma. Ou ainda pior”.

Nada disto faz sentido. Lisboa não pode estar em regressão. Esta situação não pode manter-se e os Lisboetas estão convidados a escolher, no próximo dia 11 de Outubro, entre a situação com que se deparam hoje no seu quotidiano e aquilo que deve ser o futuro da cidade. Um futuro com provas dadas no passado. Um futuro em que nenhum bairro ou zona da cidade envergonhe os seus habitantes, ou quem os visita.

Lisboa, e os Lisboetas, merecem muito mais.

Uma cidade luminosa

Haverá sempre um futuro melhor para Lisboa enquanto cada um dos seus habitantes se envolver, de alma e coração, na melhoria das condições do seu próprio bairro e da cidade.

É o caso de Tiago Ribeiro, jovem de 25 anos, morador desde sempre na Alameda Afonso Henriques e que nos escreveu, preocupado com o estado actual em que se encontra a Fonte Luminosa; pálida imagem do que foi, repleta de água a estagnar e lixo, num ambiente geral de insegurança para quem a visita ou reside na área envolvente.

O avô do Tiago esteve envolvido na construção da fonte e os seus familiares recordam-lhe o tempo em que ainda «havia uma esplanada no topo da Fonte Luminosa e patinhos no lago para as crianças brincarem».

Tal sucedeu há muitos anos. Mas, bem mais recentemente e como o próprio Tiago lembra, a Fonte Luminosa foi restaurada: «Foi preciso o Dr. Santana Lopes vir resolver o problema. Durante os primeiros tempos tudo andou bem. Estava tudo bonito, a polícia passava por aqui de vez em quando, havia luzes a iluminar, etc, etc, etc. Claro que tudo isso acabou rapidamente».

Ao Tiago e a todos os milhares de Lisboetas que nos escrevem, com sugestões e vontade sincera de que o seu bairro e a cidade voltem a ser lugares para o lazer e a fruição das famílias, agradecemos a memória do que fizemos no passado e a confiança que depositam no futuro.

Iremos com toda a certeza, na Fonte Luminosa como em muitos outros lugares da cidade entretanto esquecidos pelo actual executivo socialista, voltar a fazer de Lisboa uma cidade mais luminosa. E Com Sentido.

Há coisas que não se esquecem

«Costa foi insultado de forma ignóbil por Sá Fernandes, quando este falou da task-force do betão. Apesar de tudo, senta-se à mesa com ele». Quem o diz é José Miguel Júdice, antigo Mandatário de António Costa, citado pelo Expresso.

É um comentário forte. Tão forte quanto este: «Quem se bandeia e trai uma vez, trai todas». Vale a pena ler o artigo integral e em particular a parte onde se recordam as declarações de Sá Fernandes, por altura da campanha anterior à autarquia, nas quais acusa Costa de submissão ao Governo ao entregar a frente ribeirinha não portuária aos interesses imobiliários, acusando a lista socialista de ser: «Uma task-force do Governo para encher de betão a zona ribeirinha».

Só é pena que Júdice não seja tão acutilante quanto ao mandato do ainda presidente da Câmara. Entender que António Costa fez uma «recuperação financeira» só se compreende pelo desconhecimento absoluto das contas reais da autarquia. E nem vale a pena comentar a afirmação, não especificada, de que Pedro Santana Lopes «não tem as características necessárias para ser presidente». Todos sabemos que teve e tem, como em breve ficará demonstrado.

Mas, por mais equidistante que tente parecer, fica bem patente que José Miguel Júdice se desiludiu e muito com a forma como António Costa o tratou no passado recente. Tanto que recusou o inusitado convite para ser novamente seu mandatário. Há coisas que não se esquecem.

Transcendências

Hoje, em entrevista ao jornal “Público” e quando questionado sobre a razão porque está a gastar 2 milhões de euros em festas no Parque Mayer até ao dia das eleições, António Costa responde: «Foi-nos proposto pelo Turismo de Lisboa e não temos nada contra». Para a seguir acrescentar: «O dinheiro não é da Câmara. Vem do Turismo de Portugal, para animação. É uma coisa que me transcende».

Sucede que nem uma linha destas afirmações de António Costa corresponde à realidade.
Como, aliás, se pode ler na mesma edição do jornal, nesta notícia.

Atente-se no que escreve a jornalista: «Nem mesmo na direcção da Associação de Turismo de Lisboa – entidade que propôs a iniciativa ao Turismo de Portugal, a iniciativa foi pacífica». É extraordinário, isto: Ficamos assim a saber que a ATL, presidida por António Costa, esteve na origem do pedido dessas verbas que tanto “transcendiam” o mesmo Costa.

Que cada um, na lista socialista, não saiba o que os outros fazem e dizem, a isso já nos tínhamos habituado. Agora que António Costa peça com uma mão, receba com a outra e alegue não saber de nada, é algo que não basta apelidar de transcendente. É mesmo extraterrestre.

Quando o verniz estala

É sabido que o verniz parte-se quando menos se espera. Embora neste caso, vindo de quem vem, fosse mais do que esperado. Insinua a candidatura socialista no blogue de António Costa que o candidato à presidência da Assembleia Municipal, Manuel Falcão, ao defender que a CML entre em gestão corrente a um mês das eleições, o faz: «Certamente a mando de Pedro Santana Lopes».

É para eles indiferente que a declaração de Manuel Falcão seja um exigência do mais elementar bom senso, em particular quando expressa em vésperas de uma reunião de Câmara em que se debateram questões estruturais para Lisboa, sem contudo quaisquer efeitos práticos. Como, aliás, se pode verificar aqui, na noticia do Jornal i.

O que interessa aos socialistas é fazer crer que os outros falam pela «voz do dono». Na realidade, a coerência de todos os discursos publicamente expressos pelos diferentes porta-vozes da Coligação "Lisboa Com Sentido", apenas reforça e reflecte a solidez do seu programa para a cidade e a coesão da equipa escolhida.

Mas entende-se que os socialistas assim reajam. Ao fim e ao cabo, devem estar mais do que desejosos de que as suas figuras satélites se silenciem, e esperançados que termine a caldeirada que tem sido todo este festival de contradicções e "diz que disse", a que os Lisboetas têm assistido. A presunção dos socialistas pedia um espelho. Talvez, assim, entendessem que a insinuação feita apenas reflecte o deturpado conceito que eles próprios têm da vida democrática.

O Parque Mayer não merece demagogias

A candidatura socialista veio desenterrar, pela enésima vez, o projecto para o Parque Mayer do arquitecto Frank Ghery. Dizem eles que o mesmo custou 2,9 M€, o que não é de todo verdade. E ainda que o mesmo projecto foi para o cesto dos papéis, o que só sucedeu porque houve quem assim o decidisse. Caso contrário, o Parque Mayer teria hoje um edifício arquitectónico de referência mundial.

O que a candidatura socialista não disse foi aquilo que é verdadeiramente notícia, se não mesmo escandaloso; Que as festas que decorrem até ao dia das eleições no Parque Mayer - pasme-se pela "coincidência" - foram subsidiadas de forma ilegal pelas contrapartidas iniciais do Casino de Lisboa, destinadas exclusivamente a equipamentos culturais.

Em vez disso, o executivo de António Costa desperdiçou 1,9 M€ (que parecem já ter derrapado para 2,1 M€) num festival de música, efémero e eleitoralista. E que no final, se não ao cesto dos papéis, irá certamente para o caixote do lixo.

A demagogia socialista e de António Costa é esta: Apontar o dedo para longe das suas acções de nociva e duvidosa gestão, numa tentativa de distrair os tolos. Os Lisboetas, felizmente, não o são. E distinguem bem entre o que foi um projecto de referência para a cidade, e aquilo que não passa de desperdício para caçar votos. Ainda para mais deturpando a lei e as suas intenções.

Dia 9, 19h no Clube Nacional de Natação

Pedro Santana Lopes apresenta o programa de Mobilidade, Transportes e Estacionamento para Lisboa.


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A não faltar!

Semáforos intermitentes-permanentes

Em meados de Agosto, recebemos uma queixa de um munícipe, residente na freguesia do Lumiar, que denunciava uma aparente avaria nos semáforos na conhecida Alameda das Linhas de Torres, avaria que se estendia também aos semáforos de duas estradas perpendiculares a esta alameda: na perpendicular que liga a Avenida Maria Helena Vieira da Silva à Avenida Rainha D. Amélia e na Rua José da Costa Pereira, em frente ao Hospital Pulido Valente.

Ao contrário de diversas denúncias feitas por lisboetas, principalmente através do site Ouvir Lisboa , não publicámos esta denúncia, tendo prevalecido a boa-fé e o facto de acreditarmos que a situação era temporária.

Mas não foi. Estes semáforos continuam intermitentes.

Semáforos


Com o fim das férias e o regresso ao trabalho de muitos lisboetas, o sinal intermitente destes semáforos tem gerado muitas complicações no trânsito e, pelo que soubemos, põe em perigo não só os automobilistas mas também os peões, sobretudo as crianças, os idosos e os deficientes motores.

Tratando-se de uma artéria importante da cidade, próxima de várias escolas, colégios e até de hospitais, além do facto de conter vários cruzamentos perigosos, já é tempo de vermos esta situação resolvida.

Antes de fazer promessas, talvez fosse bom para a nossa Cidade que António Costa realmente resolvesse os problemas de Lisboa. Porque este é apenas mais um exemplo de uma cidade desligada das pessoas, caótica no trânsito e desinteressada em resolver os problemas.

Por outras palavras, mais um exemplo de uma Lisboa sem sentido.

Felizmente dia 11 de Outubro já está próximo

Dia 9, 19h no Clube Nacional de Natação

Pedro Santana Lopes apresenta o programa de Mobilidade, Transportes e Estacionamento para Lisboa.


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A não faltar!

Com a democracia não se brinca

É revelador da arrogância da candidatura de António Costa a forma como comenta aqui a alegada sondagem da Marktest, hoje divulgada. Para os socialistas, a denúncia da manipulação estatística a que assistimos é apenas uma “queixinha”. E em nada lhes importa que os Lisboetas sejam o joguete da desinformação instalada.

À enorme margem de erro do trabalho realizado, à insignificância da amostra e das respostas recolhidas junto dos que reconhecem ir votar, em número – pasme-se – de apenas 292, soma-se a data inopinada escolhida, em pleno regresso de férias.

Para a candidatura de António Costa, nada disto importa. É pena que assim seja e não privilegie a verdade. Dizem os socialistas que Pedro Santana Lopes continua o mesmo de sempre. Na realidade, o que parece continuar sempre igual é fraca qualidade das sondagens da Marktest. Bastaria recordar aquela que, em 29 de Outubro de 2001, dava a João Soares – derrotado por Pedro Santana Lopes nas eleições – uma vantagem de 8 pontos.

Se há efectivamente coisas que não mudam, são estas. Mas deviam mudar. A bem da qualidade da informação e da defesa dos cidadãos, verdadeiros alvos destas jigajogas sem graça nenhuma. A democracia não é algo com que se brinque.

Foto-reportagem Revista Sábado

Comunicado de Candidatura

CANDIDATURA DE PEDRO SANTANA LOPES REPUDIA SONDAGEM MARKTEST

Afinal não somos só nós!

Neste vídeo, é simples perceber que não somos só nós que consideramos que António Costa não resolveu o problema financeiro da CML, mas sim o "empurrou com a barriga".

Também os candidatos Ruben de Carvalho, da CDU e Luís Fazenda do BE acham que o problema das finanças da Câmara está longe de ter sido resolvido e que a frase de António Costa, tão ouvida nos ultimos tempos, da "Casa Arrumada", deve ler-se mais como "Casa Adiada".


Ficção ou realidade?

Na altura em que a afirmação foi proferida, os jornalistas presentes interpretaram-na como uma brincadeira. Mas afinal, depois de confirmada como facto pela Agência Lusa, tudo indica que a realidade imita, não a ficção, mas a piada: António Costa vai mesmo reviver um fait-divers da sua derrotada campanha à Câmara de Loures, em 1993, e recuperar a brincadeira que envolvia um Ferrari e um burro. Com uma diferença, desta vez Costa substitui o burro pelo metropolitano. Objectivo declarado? Mostrar como andar de carro é mau e de metro é bom.

Não questionando obviamente as vantagens do metro como transporte público, registamos que António Costa vem dar, com esta delirante ideia mais um autêntico tiro no pé. Nem se apercebe que, deste modo, só reforça a percepção dos Lisboetas de que circular de automóvel na cidade se tornou um autêntico tormento, algo de que ele mesmo é em grande parte responsável, tanto pelo que fez como pelo que não fez, ao longo deste seu mandato.

Os cidadãos, mesmo aqueles que não podem brincar com Ferraris, há muito constataram o caos no trânsito. Agora, terão essa realidade reforçada por alguém com a desfaçatez de descolar-se dessa responsabilidade, promovendo algo que não é da sua competência ou tutela.

No fundo, o que António Costa consegue com isto, é reciclar uma ideia com cheiro a mofo e tratar os Lisboetas como «burros» que não são.

Talvez não seja o melhor sítio para fazer política...

Cemitério - Clique para Aumentar

Sem comentários...

Cumpriu-se o prometido.

Cumpriu-se hoje o prometido no Martinho da Arcada.
Uma Lisboa que se sonha reabilitada, repovoada, devolvida aos que nela querem viver, trabalhar e criar as suas famílias. Uma Lisboa pensada na auto-suficiência da sua vida de bairro.
Uma cidade que sonha ter o seu Terreiro do Paço devolvido. Que exige ser ouvida e ter a última palavra sobre aquilo que é seu. O seu chão sagrado.
Lisboa, cidade capital limpa, segura, com vida dentro dela.
Metrópole europeia que quer desfrutar do seu rio, parte indiscutível da sua história e que não o quer ver sonegado.
História construída, visível no seu património edificado e reabilitado. História também das suas gentes, do seu legado cultural e o absoluto respeito que inspira e o que faz com que tantos a busquem.
Lisboa com sentido, merece esta candidatura.
As paredes do Martinho da Arcada vão guardar as palavras aqui proferidas pelo Candidato Pedro Santana Lopes.
São sábias e reconhecem quem lhes quer bem.

INACEITÁVEL!

O que pretende o actual Executivo camarário para o espaço do Quartel da Graça é, neste momento, e deste modo, absolutamente intolerável.

Antes do mais: há cerca de cinco anos, a Câmara Municipal de Lisboa tentou a forma prevista na Lei, das alterações simplificadas ao PDM, para actualizar o uso de alguns solos de Lisboa. Nomeadamente,os de antigos quartéis e os de antigas fábricas que, havia já muito tempo, tinham deixado de o ser.Natural e importante para a Cidade. Sabem o que aconteceu? CHUMBOU, depois de muita crítica, de muita oposição e do voto contra da maioria PS-PC então existente na Assembleia Municipal, a alteração de uso ou de definições de áreas de tudo o que fosse equipamento, como quartéis militares,hospitais e Universidades...

Agora, cinco anos depois, o que fazem? Pura e simplesmente, querem SUSPENDER O PDM! Porquê? Porque pensam que podem fazer tudo e, como diz o Povo, "sobra - lhes tempo para mangas"!...E com o PDM suspenso,deixam de vigorar as normas que regulavam o aproveitamento daquelas instalações.

Outra razão existe para que esta proposta não pudesse aparecer: estamos em período pré - eleitoral, e se há teoria cada vez mais consensual neste País é a de que, em alturas como estas, não devem ser tomadas decisões que constituam direitos ou extravasem o âmbito da gestão corrente.

Não pode continuar este caminho , muitas vezes realidade, de "UM PAÍS, DOIS SISTEMAS", em que uns têm direito a fazer o que a outros é vedado.

Já existem três situações em Lisboa que devem merecer a indignação generalizada e de que só se conhecem,ainda, pequenas parcelas de processos inaceitáveis:

FRENTE TEJO e TERREIRO do PAÇO;
FESTAS NO PARQUE MAYER;
NORMAS DE DECISÂO EM MATÉRIA URBANÍSTICA.

Esperemos que fiquemos por aqui. Já é muito! E ainda só se sabe pouco.