Lamentamos saber ...

... que o actual executivo e o futuro candidato à presidência da autarquia, António Costa, precisou de dois anos e de uma equipa de consultores externos para saber o que fazer à Cultura em Lisboa.

Lamentamos ler!

A Voz da População

E Portugal falou. Sem margem para dúvidas!



Foi hoje que o canal SIC Noticias realizou um debate, no programa «Opinião Pública», para auscultar o que pensam os portugueses sobre as obras que estão a decorrer no Terreiro do Paço e sobre o anteprojecto para o novo Terreiro do Paço, apresentado pela actual gestão da CML.

Vale a pena ler!

Clique aqui para ler a notícia
Fotografia © Orlando Almeida - DN

Dia "Lisboa com Sentido"

Já estão marcadas as eleições autárquicas.
Dia 11 de outubro vai marcar a passagem para uma Lisboa com Sentido.

Dia 1 de Julho. Estamos Prontos

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Convite - 1 Julho, Arco Cego, 19h

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Comunicado de Campanha - ANTÓNIO COSTA FALTA À VERDADE SOBRE O TÚNEL DO MARQUÊS

Lisboa, 24 de Junho de 2009 – O candidato à presidência da Câmara Pedro Santana Lopes refuta as insinuações feitas por António Costa relativas aos encargos financeiros do Túnel do Marquês e classifica--as como: «Afirmações que denotam o desespero de quem não tem uma única obra de referência na cidade para mostrar aos lisboetas».

Quanto aos encargos com o Túnel do Marquês, factos são factos:
A obra – lançada através de concurso público internacional em 02.10.2002, com adjudicação aprovada em 22.05.2003 e contrato celebrado em 02.06.2003 – teve o valor de 18.749 M€.
Desse valor, a gestão de Santana Lopes efectuou pagamentos no valor de 11.563 M€, equivalente a 61% do custo total da obra. Os números falam por si.
Sem o embargo à obra, da responsabilidade do vereador Sá Fernandes, a obra teria ficado concluída em 2004. De acordo com Pedro Santana Lopes: «Obviamente, quando saímos em 2005 e antes da sua conclusão, a obra não poderia estar paga na totalidade. Mas nada foi deixado por pagar nessa altura».

Finalmente, Pedro Santana Lopes lança um desafio a António Costa: «Para os lisboetas, é bem claro quem é o autor da obra do Túnel do Marquês. Já quanto ao actual presidente de Câmara, seria interessante mostrar, aos lisboetas, uma única obra da sua responsabilidade que esteja finalizada e integralmente paga».

Estamos Prontos





Comunicado da Campanha - Tribunal de Contas 2005

Lisboa, 23 de Junho de 2009 – A Agência Lusa noticiou hoje, às 08h20m, em take repetido integral e posteriormente às 9h16m, que “o Tribunal de Contas recusou a homologação das contas da CML de 2005”.

Sobre o referido assunto, a Candidatura Lisboa Com Sentido entende afirmar o seguinte:

1 – O mencionado relatório do Tribunal de Contas foi distribuído pelo actual presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, tendo chegado aos Gabinetes dos Vereadores no passado dia 31 de Março;

2 – Esse mesmo facto foi, mais do que uma vez, noticiado no blogue “Lisboa com Sentido”, com referências feitas a 29 de Março e 13 de Abril deste mesmo ano. Nesse último post, dizia-se: “Estranhamos o facto de este chumbo não ter sido amplamente noticiado”;

3 – A Agência Lusa que, por obrigação, acompanha todas estas situações, entendeu só hoje divulgar a notícia. Em dia da Assembleia Municipal em que serão votados os empréstimos em que o PS tanto tem insistido.
Estas notícias, aliás, têm sido normalmente divulgadas em dia de debate de contas;

4 – As contas de 2005 foram apresentadas em Março de 2006 pelo executivo de Carmona Rodrigues, eleito em Outubro de 2005;
O orçamento de 2005 foi também elaborado por Carmona Rodrigues e pelo seu Vereador das Finanças;

5 – Hoje mesmo e por razões compreensíveis - até porque poucas Câmaras têm aprovadas as contas de 2005 - será requerido ao Tribunal de Contas a análise das contas de 2006, 2007 e 2008, já disponibilizadas para o efeito.
Por uma questão de equidade e respeito pelos principio da igualdade.

6 - Lamentamos finalmente que não tenha sido dada nota da carta emitida pelo Tribunal de Contas (Ver original em anexo) cujo assunto Contas de Gerência do Município de Lisboa, 2002, 2003, 2004 e 2005, com um ponto único que passamos a citar:
«Tenho a honra de comunicar a Vossa Excelência que, no(s) processo(s) acima identificado, por não se evidenciarem infracções ou irregularidades financeiras ou outras que importe conhecer, no âmbito das atribuições deste Tribunal, entendeu o Ministério Público não desencadear qualquer procedimento jurisdicional».

7 - Tendo em conta todos os pontos acima expostos, e após demorada reflexão em busca do interesse objectivo da notícia hoje divulgada pela Lusa, uma explicação é possível: A chegada oficial do Verão.

Só este facto pode, eventualmente, justificar a “saída do frigorífico” de notícias destas, sem atenção ao seu prazo de validade. Ou, então, a Agência Lusa segue um calendário muito próprio para as notícias que “serve” aos seus destinatários.

«Mais um atentado no Terreiro do Paço»

Nas palavras de Mafalda Magalhães de Barros, Jornal Público, 22 de Junho



Preocupa-nos saber!

Fique atento

Piquenique no Parque

Sobre o piquenique no Parque da Bela vista, um grupo de cidadãos afirma que se trata de uma forma de angariação de votos.

O Vereador Sá Fernandes contrapõe, comparando os concertos no Parque da Bela Vista com as marchas populares de Lisboa.
Diz Sá Fernandes que: "é uma obrigação da câmara proporcionar eventos às pessoas".

Bem... Não fazem sentido estas afirmações do Vereador "que fazia falta", acima de tudo se nos lembrarmos que este executivo apenas agora se lembrou que Lisboa é composto por pessoas a meia dúzia de meses das eleições.

Nós gostamos que as pessoas usem o Parque. Foi para isso que lhe demos vida.

Efeitos em cadeia

Não param os efeitos da polémica obra do Terreiro do Paço.

Em primeiro lugar, ninguém conseguiu perceber porque que é que as importantes obras de substituição dos colectores não decorreram enquanto terminavam as infindáveis obras do Metropolitano.

Depois, quando ninguém esperava, começam as polémicas sobre o projecto de remodelação da Praça do Terreiro do Paço, as dúvidas sobre se existem alternativas para o trânsito que diariamente circula por aquela via, se os passeios devem ou não ser alargados, apesar do chumbo do Igespar.

E agora, começam a chegar os efeitos em cadeia, resultado destas medidas sem sentido.

Lamentamos saber que o Chefe Vítor Sobral pondera não reabrir o restaurante Terreiro do Paço, situado na conhecida praça da discórdia.

Relembramos que Vítor Sobral é dos nossos mais reputados Chefes, e que tem levado a nossa Gastronomia, Património Cultural de Portugal, além fronteiras.

Esperamos que terminem rapidamente as dúvidas sobre o que vai afinal ser feito da mais importante praça do nosso país, e que o Terreiro do Paço seja devolvido às pessoas na sua totalidade.

Fique atento

Duque d'Ávila com metro mas sem comércio

Os comerciantes da Av. Duque d'Ávila estão já há quatro anos a aguardar o términos da obra do alargamento da linha encarnada do Metropolitano.

Quatro anos de atraso e muitas alterações nas soluções de superfície podiam ter tido já outra atenção do actual executivo camarário.

Aqui sim, eram muito bem-vindos cartazes, como os que foram feitos pelo executivo de Pedro Santana Lopes nos quais se anunciava não a obra mas sim que apesar dela o Comércio continuava aberto.

Cartazes desses sim. Fazem sentido.

Vozes consonantes

Os empresários turísticos Jorge Ribeiro de Almeida, presidente do grupo de hotéis Vila Galé; Miguel Júdice, presidente do grupo Lágrimas, e vice-presidente da Associação de Hotéis de Portugal; e, José Carlos Pinto Coelho, presidente do grupo Onyria (que integra o hotel da Quinta da Marinha) e, também, presidente da confederação de Turismo Português, percorreram algumas das zonas de destaque da cidade, num circuito em autocarro aberto, da Carristur. O jornal Expresso (13.06.2009), relata-nos essa viagem e partilha com os leitores algumas das ideias defendidas, por estes três empresários, para desenvolver o potencial turístico de Lisboa, que, segundo referem, pode tornar-se «uma capital europeia de negócios nos próximos cinco anos».

Congratulamo-nos com as ideias, não só porque todas as reflexões são bem vindas, mas, e também, porque as suas opiniões vieram confirmar que a nossa politica para o desenvolvimento do potencial turístico de Lisboa caminha no melhor sentido. Não que existam dúvidas sobre o rumo traçado e a incrementar, mas o nosso trabalho ganha ainda mais força ao sentirmos que há uma maioria de vozes consonantes com aquilo que defendemos.

Miguel Júdice, Jorge Rebelo de Andrade e José Carlos Pinto Coelho, puderam assim concluir, durante a viagem, aquilo que o nosso candidato há muito defende: é necessário investir na reabilitação urbana. É imprescindível criar uma rede de transportes eficaz de forma a reduzir o afluxo de automóveis no centro da cidade. É fundamental limpar e cuidar do mobiliário urbano. É indispensável divulgar e promover a História da cidade e o seu Património. É forçoso investir mais e melhor nos aspectos culturais da cidade, desde a cultura mais popular à mais erudita. É essencial envolver os cidadãos com a sua cidade em geral, e com os seus bairros em particular. É elementar a valorização das características únicas e naturais da cidade, como o rio ou a proximidade ao mar.

Em verdade, a maioria dos comentários emitidos, por estes três empresários, ao longo do circuito, reforçam a certeza do abandono que António Costa tem oferecido à cidade. Se assim não fosse, talvez José Carlos Pinto Coelho (presidente da Confederação do Turismo Português e do grupo Onyria) não tivesse tido oportunidade de verbalizar – o que não é bom de ‘ouvir’ – enquanto passeava pela Baixa Pombalina: «Isto é realmente feio.» Disse. «E não estamos num subúrbio, mas na parte nobre da cidade. Com que ideia sai esta gente (turistas) que está aqui a passear connosco?»

Pois é. Boa pergunta! Se calhar saem com a ideia de que Lisboa, por enquanto, não tem um presidente na Câmara Municipal.

Praça do Comércio

O Tribunal Administrativo de Lisboa terá deferido a providência cautelar interposta pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP), no âmbito da oposição ao projecto de remodelação da Câmara Municipal de Lisboa para o Terreiro do Paço. O Tribunal Administrativo decretou, assim, a providência e decidiu parar as obras relativas ao novo modelo de circulação da Baixa, objecto dessa mesma providência, ainda hoje.

Conforme se pode ler no jornal Público o Automóvel Clube de Portugal alega na providência cautelar que «o parecer da autarquia ao estudo prévio e a apreciação favorável ao novo conceito de circulação não foram precedidas de parecer do IGESPAR» o que fere o «Plano Director Municipal (PDM) consubstanciando ‘uma renúncia das competências da CML’. A providência refere ainda a falta de um processo de concurso para a entrega da obra e outros procedimentos pré-contratuais.

E acrescenta que:
«Apesar de parar as obras, o presidente da Câmara de Lisboa já avançou ilegalmente com o alargamento dos passeios e o estreitamento das vias, em conformidade com o estudo prévio do arquitecto Bruno Soares, chumbado pelo IGESPAR e do conhecimento do autarca quando reabriu o trânsito na Ribeira das Naus».

Note-se que não pretendemos depreciar o mérito das obras úteis - com as quais, e apesar da descoordenação no tempo, nos congratulamos-, como foi o caso das obras de drenagem e saneamento, a construção de um colector de obras pluviais e a substituição da conduta de abastecimento de água pela EPAL. Queremos sim clarificar o que é acessório e o que é essencial, o que tem sentido do que não tem sentido, sem margem para dúvidas. Para tanto, vamo-nos cingindo a factos.

Sem comentários!

Um negócio pronto a comer

O mais recente capítulo da novela em torno do Terminal de Contentores de Alcântara torna ainda mais preocupante, de tão opaco, o véu lançado sobre a referida obra e as suas consequências. Obra essa, aliás, cujos contornos exactos e detalhes de negócio se desconhecem desde o início.

Com efeito, a pressão para a demissão de Manuel Frasquilho do cargo de Presidente da Administração do Porto de Lisboa (APL), bem como a sua eventual substituição por alguém politicamente dependente do Partido Socialista, veio mais uma vez demonstrar o efeito negativo para a cidade da subordinação do executivo camarário ao Governo. Com o primeiro sempre dependente do segundo, sacrificando a qualidade de vida na cidade a negócios cujos contornos são tão mais difusos, quanto os avanços e recuos a eles associados.

É público que António Costa adjudicou, sem concurso, a extensão da concessão do terminal de contentores de Alcântara à Liscont, empresa do grupo Mota-Engil, liderado pelo ex-dirigente socialista Jorge Coelho. E são também conhecidos os protestos gerados por essa actuação e que reuniram os cidadãos, saturados e incapazes de sofrer ainda mais na pele uma gestão de cidade cujo rio permanece de costas voltadas, cortando Lisboa ao meio e dividindo-a em duas partes incomunicáveis, numa atitude que permitiu já que Lisboa fosse comparada à Berlim de outrora, quando existia ainda o vergonhoso Muro.

Incapaz de contrariar a validade dos protestos e permanecendo em silêncio sobre as implicações negociais do seu aparente recuo, António Costa renegociou com a Liscont e prometeu «alterações». Alterações essas que incluem, pasme-se, projectos como o de um jardim «a vinte anos». Sem que ninguém entenda como se cria e destrói um jardim a golpe de caneta num calendário.

Na verdade, a táctica é conhecida e faz parte do modo de actuação socialista; Em primeiro lugar, apresenta-se um projecto de características tão descabidas e assustadoras nas suas consequências que provocam a indignação geral dos munícipes. Logo a seguir, é dado um aparente passo atrás, num suposto gesto de recuo dialogante. Na realidade, o projecto «modificado» é muitas vezes aquele que estava previsto executar desde o início.

Tenha mais uma vez sucedido assim ou não, a confusão gerada é de tal ordem que os moradores de Alcântara desconhecem o seu futuro, com ou sem jardim a prazo. E os lisboetas ignoram, como sempre ignoraram, o deve e haver em todo este negócio e a factura que pagarão.

Com a colocação à frente da APL de alguém com a sua confiança política, o Governo e António Costa colocam agora a cereja em cima de um bolo cozinhado nos bastidores. Bolo esse que cada um dos lisboetas saberá recusar, apesar dos esforços de António Costa em servir algo tão mal cozinhado.

Lisboa popular e a beleza que ela tem

Lisboa é mais autêntica no dia 13 de Junho. Há ainda no ar cheiro a manjerico e a marchas populares e sente-se o pulsar da cidade traduzido no eco do troar rítmico dos tambores. Ontem os bairros assumiram-se festivos, orgulhosos e plenos na sua identidade. Esqueceram-se agruras, renovaram-se esperanças. Ontem e também hoje casam-se nubentes por amor e tradição, nas graças de Santo António, proclamado pelo povo, padroeiro da cidade e homenageado neste dia, desde 1958. Não há quem viva ou visite Lisboa, nesta data, que não perceba o real significado de se ser ‘alfacinha’.

Lisboa é o que fazemos dela todos os dias. Bem sabemos! Mas, carrega consigo nove séculos de história que não pretendemos esquecer, entre outras coisas, por reverência à cidade e a todos aqueles que a foram construindo ao longo dos tempos.
Bendizemos a cidade, o seu padroeiro, e todos os lisboetas. Os do passado, os do presente e os que virão no futuro, reconhecendo em Lisboa a grandiosidade de uma história que nos serve de lição e nos ajuda a trabalhar sempre e sempre melhor.

Marchas Populares saem hoje à rua

Em véspera do dia de Santo António as Marchas Populares de Lisboa desfilam na Avenida da Liberdade a partir das 21h30, com transmissão em directo na SIC.

Em noite de tradição popular as associações recreativas e os clubes de cada bairro de Lisboa descem a Avenida da Liberdade competindo pela melhor marcha, música, fato e coreografia.

Conheça aqui a programação

A história das Marchas Populares até ao dia de hoje

Tudo começou há 77 anos atrás. Estávamos em 1932 quando se realizou o primeiro concurso das Marchas Populares de Lisboa. Em resposta a um desafio do então director do Parque Mayer, Campos Figueira, o jornal Diário de Lisboa e o Notícias Illustrado promoveram as Marchas Populares que foram organizadas por Leitão de Barros e por Norberto de Araújo. Nesse ano participaram seis bairros: Alcântara, Alfama, Alto do Pina, Bairro Alto, Campo de Ourique e Madragoa.

Integrado nos tradicionais festejos dos Santos Populares e nas Festas de Lisboa, em 1934 realiza-se pela segunda vez o concurso das Marchas Populares de Lisboa, o qual passa a ser organizado, a partir desta data, pela Câmara Municipal de Lisboa. Nesse ano participaram 12 bairros lisboetas: Ajuda, Alfama, Alcântara, Alto do Pina, Bairro Alto, Benfica, Campo de Ourique, Madragoa, Mouraria, Santo Amaro, São Vicente e Sete Rios.

Até ao ano de 1970 as Marchas Populares não se realizaram todos os anos, tendo-se verificado alguns interregnos, sendo que o maior deles todos foi de 1970 a 1980. Após dez anos de ausência as Marchas Populares de Lisboa regressam em 1980 e voltam a dar vida à cidade de Lisboa em noite de Santo António.

Só a partir de 1988 é que as Marchas Populares passam a decorrer todos os anos, sem interrupção, até ao presente ano.

As Marchas Populares mobilizam milhares de pessoas e são já uma referência cultural importante na celebração das tradicionais Festas da Cidade de Lisboa, sendo um cartaz turístico para todos os habitantes e visitantes nacionais e estrangeiros.

Esta noite a Avenida da Liberdade volta a encher-se de vida, música e cor. São as festas de Lisboa e a cidade espera por si!

Providência com sentido

ACP interpõe previdencia cautelar à obra do Terreiro do Paço

Diário de Notícias - 10 de Junho de 2009

Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas


Celebra-se hoje, dia 10 de Junho, o Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas.

Faz hoje também 429 anos que faleceu Luís Vaz de Camões.

Conheça alguns dos eventos mais importantes associados a este dia.

Um súbito ataque de amnésia

Ao contrário do que parece pensar António Costa, os Lisboetas distinguem bem quem os toma por amnésicos peixinhos de aquário ou crédulos de fácil engano. Eles recordam-se, porque disso beneficiam no seu dia a dia, do que foi feito no mandato de Pedro Santana Lopes para retirar os carros dos bairros históricos, beneficiando enormemente a circulação dos moradores, visitantes e turistas.

Agora António Costa veio afirmar, a propósito da reabertura ao trânsito da Av da Ribeira das Naus, que esta «Foi a primeira vez em muitos anos que tirámos espaço aos automóveis para dar às pessoas». Um exemplo adicional de como funciona a sua muito própria reinterpretação do passado, e de como tenta manipular - sem sucesso - a memória dos lisboetas.

A não ser, é evidente, que entendamos a frase como se o actual Presidente da Câmara falasse do seu próprio executivo. A ser assim, há que condescender que esta foi, com efeito, a primeira vez em que o mesmo fez algo para melhorar a circulação na cidade. Antes do prazo, porque à pressa para as eleições, é certo. E sem dizer quanto encareceu a obra esse «antes do prazo». E ainda sem dizer que os autocarros que ali fazem serviço têm "alguma" dificuldade em fazer a mais das corriqueiras manobras - dar a Curva...
Mas, mesmo assim, podemos considerar que fez.

No entanto, o actual Presidente não está na Câmara há «muitos anos», embora por vezes tal possa parecer à paciência dos Lisboetas. Não: António Costa falava mesmo como quem acha que só ele «devolve a cidade às pessoas». Ele, que passo a passo desfaz em lugar de fazer, tornando Lisboa mais e mais inabitável e desertificada.

Estarmos em tempo de eleições não serve de desculpa. Fica muito mal reescrever o passado e eliminar as obras de outros. Em especial quando não se tem um presente com obra feita.

Faz hoje 60 anos que o Metropolitano de Lisboa abriu as portas ao público

Este importante meio de transporte passou das iniciais 11 para 45 estações, com 885 milhões de passageiros transportados ao longo do ano.

Importante para o futuro, em dia de aniversário, é que o Metro e a cidade planeiem a sua expansão em sincronia. De costas voltadas já basta como estão hoje, mesmo que as administrações de ambas se vistam de rosa!

Por isso, tão importante a efectiva implementação da Autoridade Metropolitana de Transportes criada no mandato de Santana Lopes e que esta maioria socialista não quer deixar sair do papel.

Festejos do Dia Mundial do Ambiente

No passado dia 5, comemorou-se o Dia Mundial do Ambiente!

Assistimos à única iniciativa da Câmara de Lisboa para celebrar o dia: apresentar aos jornalistas a obra de requalificação das encostas do Casal Ventoso, obra essa adjudicada em 2005, parada em 2006 e agora recuperada com verbas - cerca de 600 mil euros - da Valorsul (vá lá, desta vez não foi preciso ir ao baú dos dinheiros do Casino!).

O problema não é reconhecer o que se fez no passado! No caso de António Costa é enganar-se no passado. Disse, na apresentação aos jornalistas: "É o retomar de um trabalho que estava interrompido desde 2001, porque, depois do extraordinário trabalho do presidente João Soares na demolição e realojamento do Casal Ventoso, nada mais se passou naquele espaço".

Lembremos ao, ainda presidente António Costa: as obras de realojamento do Casal Ventoso foram pagas, maioritariamente, com dinheiros da administração central. A contrapartida municipal não existia nas contas. Foi para o défice oculto de que agora, e até à semana passada, acusavam Pedro Santana Lopes.

E as demolições não passaram disso, demolições!

Quando o executivo de Pedro Santana Lopes tomou posse, em Janeiro de 2002, teve de executar obras de remoção de entulhos que custaram mais de 200 mil euros à autarquia, já que João Soares não soube, não quis ou não pôde fazê-lo!

Europeias

Eleições Europeias com resultados em que Lisboa falou com o sentido que o País preferiu.

Ficámos a saber

"O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) deu um parecer negativo ao estudo prévio para o Terreiro do Paço, em Lisboa, elaborado pelo arquitecto Bruno Soares, revelou ontem ao PÚBLICO o director do IGESPAR, Elísio Summavielle."

(...)
"O projecto de Bruno Soares teve uma primeira apresentação pública no dia 26 na Ordem dos Arquitectos e também ali foi alvo de críticas. Vários dos que se encontravam na assistência - composta em grande parte por arquitectos - questionaram os losangos previstos para a placa central, o corredor em pedra a ligar o Arco da Rua Augusta ao Cais das Colunas, passando pela estátua de D.José, os degraus junto ao rio, e, nas zonas laterais, o padrão de rotas marítimas inspirado na cartografia portuguesa do tempo dos Descobrimentos."
(...)
in Jornal Publico, 6 de Junho de 2009

Palavras para quê...

Dois pesos e várias medidas

De 2002 a 2005 foram precisos estudos de impacto ambiental para tudo e para nada!

De 2002 a 2005 foram precisos pareceres de todas as instituições existentes nos cerca de 92.391 km² de território nacional!

De 2002 a 2205 sempre que se falava em fazer obra, alguns do que agora governam a Cidade sem eira nem beira, vasculhavam minuciosamente todos os processos, concursos e concursetas!

Mesmo assim, muita, mesmo muita obra foi feita! Ela existe e é a melhor prova de que quando se acredita no melhor para a Cidade se consegue vencer todas as barreiras!

Mas, os tempos mudaram. Agora, o actual executivo camarário faz obra sem sentido, faz obra contra a vontade dos lisboetas, sem olhar a nada nem a nenhum procedimento.

Prova disso mesmo são as obras do Terreiro do Paço. Recordem bem que esta intervenção se destinava apenas às obras de esgotos e saneamento. Agora, e sem que ninguém se prenunciasse, muda-se o perfil e o desenho da mais emblemática e histórica praça do nosso país.

E onde estão os pareceres do IGESPAR? E o Ministério do Ambiente?

Estas e outras perguntas são feitas por Pedro Santana Lopes no seu artigo semanal no Jornal O Sol.

Os lisboetas ficam, com certeza, a aguardar as respostas do executivo de António Costa.

Demissão no Porto de Lisboa - sem sentido


Fica aqui a dúvida se António Costa é presidente de Câmara ou membro do governo de José Sócrates...

Uma sede mais feliz

Parabéns à Junta de Freguesia dos Anjos.

Foram hoje inauguradas as novas instalações da Junta de freguesia dos Anjos, localizadas no antigo Mercado do Forno do Tijolo, numas instalações cedidas durante o primeiro mandato de Pedro Santana Lopes.

Neste local funcionarão “várias actividades e uma universidade sénior”.

Antes que outros se apropriem de festa alheia, deixamos aqui as afrimações dos autarcas locais ao jornal Público de hoje:

“O tesoureiro da junta de freguesia explicou que estas instalações foram cedidas "em bruto" pelo ex-presidente da autarquia Santana Lopes,...”

Gostamos de ver!

Até nos custa ler!

E disse António Costa, 4ª feira, na reunião descentralizada de Câmara:

... “até ao lavar dos cestos é vindima” e “só quando a obra estiver concluída é que haverá motivos, ou não, para haver satisfação”.

Estas declarações foram proferidas quando "Alguns dos moradores das Freguesias do Beato e Marvila, presentes quarta-feira na reunião descentralizada da Câmara Municipal de Lisboa, mostraram-se preocupados com o impacto da Terceira Travessia do Tejo." - refere ainda a Lusa.

Leia aqui a noticia divulgada pela Agência Lusa.

Sentido nas decisões

Na tentativa insidiosa de António Costa, aproveitando as constantes obras no Terreiro do Paço, se preparar para fechar de “qualquer maneira e feitio” o acesso e circulação dos cidadãos à Baixa, constata-se agora uma guerra de números que não abona a favor da CML.

O ACP, independentemente de ser uma parte interessada na manutenção dos direitos dos automobilistas, protesta por António Costa estar a misturar assuntos. Afinal a diminuição do tráfego de atravessamento que se pretendia de 70% só foi de 40%. É uma pequena/ grande diferença. Mas adiante, que, na vontade de ter razão a todo o custo, Costa, com a ajuda do Governo, pretende tornar impossível a circulação naquela zona da cidade.

Para quando um plano razoável para o trânsito na Baixa?

Lá teremos de esperar pelas próximas eleições autárquicas para impor razoabilidade nos interesses desencontrados das diversas partes, servindo, acima de tudo, os interesses da cidade!

O sentido da verdade

O jornal 24 horas enganou-se

Na noticia divulgada hoje:

PSD trava empréstimo

O empréstimo de 120 milhões de euros à Câmara de Lisboa não será votado terça-feira porque o vereador Manuel Salgado não tem tido disponibilidade para se reunir com as comissões, ... . ...(24 Horas | 02.06.2009)


Deve ler-se:

Vereador Manuel Salgado trava empréstimo

O empréstimo de 120 milhões de euros à Câmara de Lisboa não será votado terça-feira porque o vereador Manuel Salgado não tem tido disponibilidade para se reunir com as comissões, ... . ...(24 Horas | 02.06.2009)

Caos

NUNCA, MAS NUNCA, o trânsito de Lisboa esteve assim.

NUNCA, MAS NUNCA, as cargas e descargas, nas ruas de Lisboa, estiveram como estão, a qualquer hora, em qualquer lugar.

NUNCA, MAS NUNCA, os semáforos de Lisboa estiveram tão desregulados.

NUNCA, MAS NUNCA, uma decisão precipitada fez tanto mal ao trânsito de Lisboa, como a de encerrar a circulação entre o Cais do Sodré e o Campo das Cebolas.

NUNCA, MAS NUNCA, LISBOA FOI TRATADA ASSIM.

Terreiro do Paço - Urge um debate público nacional

Chegou até nós o pedido para divulgar a seguinte mensagem:

"Venho pedir um pouco da vossa atenção e caso concordem assinem a petição. É URGENTE.

O Governo a pretexto das comemorações do Centenário da Republica prepara-se para intervir em alguns locais de Lisboa.

Para tal criou a Sociedade Frente Tejo com autonomia bastante para realizar as obras que pretende.

Uma destas obras é um projecto para o Terreiro do Paço da Autoria do Arq. Bruno Soares e que já inclusive iniciou obras segundo um projecto que não foi concursado e que intervém na primeira e mais bonita Praça de Portugal e uma das Praças Reais mais importantes do Mundo.

Ora o projecto além de não ter sido alvo de concurso público ou mesmo Internacional, dada a dimensão da Praça e sua importância, é de um mau gosto e de quem não sabe onde está intervindo.

Daí o Blog "Cidadania Lx" recorreu a esta Petição que é muito importante para questionar a democracia e neste caso esta vergonhosa actuação do Governo, da Sociedade Frente Tejo e por último da Câmara Municipal de Lisboa.

A todos o meu Obrigado e passem às vossas listas de mail.

Um Grupo de Cidadão preocupados!"

Problemas na inserção de comentários

Na últimas duas semanas tem havido inúmeros problemas na inserção de comentários em diversos blogs, incluindo o do Lisboa Com Sentido.

Este erro está já a ser analisado pela equipa do Blogger, conforme mensagem abaixo:

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Some Blogs Displaying Error Codes
Some blogs are currently displaying Blogger error codes. We are aware of this issue and working to have it resolved.
Blogger Team
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Alguns blogs apresentam erros de código
Têm sido detectados alguns erros no código de alguns blogs. Estamos conscientes deste problema e a trabalhar na sua resolução.
A Equipa do Blogger